Principais ruas e avenidas do Butantã.

Comunicado aos usuários deste.
Em virtude da, não conclusão do mesmo e das pesquisas que estão sendo realizadas, este ainda se encontra fora de sua ordem alfabética que, por sua vez, será realizada na conclusão do mesmo.
Desde já, agradecemos a compreensão de todos.



Rua; Poetisa Colombina.
Em homenagem a; Poetisa Colombina.


Estudou na Alemanha durante a infância. Aprendeu piano e canto.
Começou a escrever aos 13 anos. Seus primeiros poemas foram publicados no jornal santista A Tribuna, além de revistas como O Malho, Fon-Fon e Careta. Assinava com os pseudônimos de Colombina e Paula Brasil.
Casou-se com Hanery Blumenschein e com ele teve dois filhos. Separou-se do marido, o que causou escandalo na época.
Fundou em 1932 a Casa do Poeta Lampião de Gás, ponto de encontro de escritores e literatos, que inicialmente funcionava na sua própria casa. Em 1948, o grupo passou a ter sede própria.
Editou o jornal mensal O Fanal, publicação da Casa do Poeta Lampião de Gás.
Era chamada de Cigarra do Planalto e Poetisa do Amor. Em sua homenagem, uma rua no bairro do Butantã, em São Paulo, recebeu o nome de Rua Poetisa Colombina. É a patrona da cadeira número 37 da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul.

Observação do autor; Devo aqui lembrar que, antes da urbanização do Bairro do Butantã, onde hoje em dia existem a rua; Poetiza Colombina (Jd. Bonfiglióli) e a Avenida; Ministro Laudo Ferreira de Camargo, (Jd. Peri-Peri) havia antes da sua canalização, um córrego natural, com sua nascente no alto do Jd. Bonfiglióli , atravessando boa parte do Bairro até a sua confluência (encontro das águas) com o Rio Pirajussara e este, na época, já tinha recebido a homenagem de ´´Córrego Poetiza Colombina``.
A seguir, uma pequena parte de suas poesias.

´´...   Saudade (Trovas)
A saudade é uma andorinha,
mas uma andorinha estranha:
quando, num peito se aninha,
as outras não acompanha…

Saudade – coisa que a gente
não explica nem traduz;
faz do passado, presente,
e traz sombras, sendo luz…

Saudade – febre que a gente
sem querer, pode apanhar,
nunca mata de repente,
vai matando, devagar…

Saudade – a princípio é pena
que nos deixa uma partida;
depois é dor que condena
a morrer dentro da vida…

se é triste sentir saudade,
muita saudade de alguém,
maior infelicidade
é não tê-la de ninguém. ...``

Fonte da poesia; http://casadopoeta-lampiaodegas.blogspot.com.br/2009/01/yde-schloenbach-blumenschein-textos-eu.html
Fonte da pesquisa:http://pt.wikipedia.org/wiki/Yde_Schloenbach_Blumenschein
Fonte da imagem:http://blogdopedromello.blogspot.com.br/2012/06/trova-do-dia-18062012-colombina.html


Avenida; Comendador Alberto Bonfiglióli.
Em homenagem ao, Comendador Alberto Bonfiglióli


Alberto Bonfiglioli (Bolonha, 6 de dezembro de 1897 — São Paulo, 4 de julho de 1967) foi um empresário ítalo-brasileiro.
Estudou no Liceu Salesiano de Milão em 1910; e na Faculdade do Comércio de São Paulo, onde se formou em Ciências Econômicas, tendo merecido a menção de honra e medalhas de ouro.
Pertenceu a uma das mais antigas famílias de Bolonha, que possuía o condado de Foligno.[carece de fontes]
Foi diretor-presidente e principal acionista das seguintes organizações de São Paulo: Banco Auxiliar; Companhia Industrial de Conservas Alimentícias, CICA; Companhia Comissária Alberto Bonfiglioli, Auxilium S.A.; Financiamento, Crédito e Investimento, Lanifício Industrial Brasileiro Ltda.; Meias Waldorf S.A., Comércio e Indústria; Companhia Edificadora Auxiliar de São Paulo CEASPA; Companhia Comercial e Construtora S.S.; Agropecuária Bonfiglioli e Construtora Bonfiglioli.
Foi diretor-tesoureiro do Circolo Italiano, secretário da Sociedade Dante Alighieri, diretor da Associação Comercial de São Paulo, diretor da FIESP, conselheiro da Muse Italiche e vice-presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Possuiu os seguintes títulos e condecorações:
Ordem do Cruzeiro do Sul
Grande Oficial da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, conferida pelo Vaticano
Comendador da Coroa da Itália
Comendador da Ordem do Mérito da República Italiana
Comendador da Ordem Militar do México
Comendador da Grande Cruz do Governo do Paraguai
Grande Oficial de São Maurício e Lázaro da República Italiana.
Seu filho, Rodolfo Marco Bonfiglioli, comandou os negócios do conglomerado que se desfez em 1985 com a liquidação extrajudicial do Banco Auxiliar, e em 1987 com a venda da CICA para o Grupo Ferruzzi. Os netos Claudia, Alberto, Sandra, Silvana, continuam atuando no segmento agropecuário, na criação de cães de raça, e na administração da rede de fast-food Bon Grillê.


Avenida; Corifeu de Azevedo Marques.
Em homenagem a; Corifeu de Azevedo Marques.


Corifeu de Azevedo Marques (20 de maio de 1907 — 29 de agosto de 1965) foi um expoente jornalista brasileiro da primeira metade do século XX, e importante militante e dirigente do Partido Comunista Brasileiro nos anos 1930, eleito para o seu Bureau Político durante a Conferência Nacional ocorrida em janeiro de 1934.
Desenvolveu uma carreira de radialista no "O Grande Jornal Falado Tupi", como também atuou na "Rádio Tupi", "Diário Associados" e na "Rádio Difusora".
Nos últimos anos de sua carreira, ganhou respeito em todo o Brasil por seu envolvimento com o movimento municipalista e, principalmente, pelos comentários profundos e abalizados que fazia no Grande Jornal Falado Tupi e no Matutino Tupi. Seus comentários eram perspicazes, curtos e, ao mesmo tempo, profundos, todos feitos de improviso.
Em sua homenagem, o seu nome foi utilizado para batizar a Avenida Corifeu de Azevedo Marques, no bairro do Butantã, São Paulo.

Fonte da pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corifeu_de_Azevedo_Marques
Fonte da imagem:http://historiacontemporanea-mlopomo.blogspot.com.br/2010/07/o-radio-antigo.html



Avenida; Doutor Vital Brasil.
Em homenagem ao, Doutor Vital Brasil.


Vital Brazil Mineiro da Campanha[1] (Campanha[2], 28 de abril de 1865 — Rio de Janeiro, 8 de maio de 1950) foi um importante médico imunologista e pesquisador biomédico brasileiro, de renome internacional.

Vida e obra.

Filho de José Manuel dos Santos Pereira Junior e de Maria Carolina Pereira de Magalhães, foi casado em primeiras núpcias com sua prima em segundo grau, Maria da Conceição Filipina de Magalhães. Viúvo da primeira, casou-se, então, com Dinah Carneiro Vianna. Pelo ramo de sua mãe - os Pereiras de Magalhães - Vital tinha consanguinidade com o protomártir da Independência do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e era, ainda, sobrinho neto materno do professor major Joaquim Leonel Pereira de Magalhães, que era, igualmente, avô paterno da primeira mulher de Vital - Maria da Conceição Filipina de Magalhães. Vital era tio do célebre empresário e mecenas das artes Oscar Americano de Caldas Filho, mais conhecido por Oscar Americano. Por parte de pai, era primo em primeiro grau do 9º Presidente do Brasil ( 1914 - 1918), Venceslau Brás Pereira Gomes.
Um aspecto inusitado em sua família foi o fato de o seu pai não ter dado o próprio sobrenome aos filhos, substituindo-o por outros com características quase que exclusivamente toponímicas brasileiras. Assim, conforme relata o filho de Vital Brazil, Lael Vital Brazil, no seu livro Vital Brazil Mineiro da Campanha, uma genealogia brasileira (pp 15 e 16), as crianças foram registradas com os seguintes nomes:

Vital Brazil Mineiro da Campanha - por ter recebido a vida (Vital) no Brasil, em Minas Gerais, na cidade de Campanha.
Maria Gabriela do Vale do Sapucaí, por ter nascido no vale do rio Sapucaí.
Iracema Ema do Vale do Sapucaí
Judith Parasita de Caldas, por ter nascido em Poços de Caldas.
Acacia Sensitiva Indígena de Caldas
Oscar Americano de Caldas (pai de Oscar Americano)
Fileta Camponesa de Caldas
Eunice Peregrina de Caldas
Vital Brazil estudou medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em meio a grandes dificuldades financeiras, vindo a formar-se com brilhantismo em 1891. Retornando a São Paulo, clinicou em várias cidades do interior do Estado. Nessa época, presenciou a morte de várias pessoas, principalmente lavradores, vítimas de picadas de serpentes.
Como médico sanitarista, participou das brigadas de combate à febre amarela e à peste bubônica em várias cidades no Estado de São Paulo. Coincidentemente, algumas décadas mais tarde, seu primo - pelo ramo Pereira de Magalhães - Dr. Adhemar Paoliello, igualmente formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro dedicar-se-ia, também como sanitarista, ao mesmo ideal de combater a febre amarela e a peste bubônica no Brasil e no exterior.
Além do seu trabalho como médico, Vital Brazil também criou uma das primeiras escolas do Brasil que alfabetizavam crianças de dia e adultos à noite. Desenvolveu materiais de informação, especialmente voltados para a população do campo, sobre como se proteger das cobras e outros animais peçonhentos. Criou uma caixa de madeira, barata e segura, para que os fazendeiros pudessem capturar as cobras; firmou convênios com as estradas de ferro, para transportá-las, pois eram essenciais à fabricação do soro.
A convite do governo estadual, Vital Brazil ingressou, em 1897, no Instituto Bacteriológico do Estado de São Paulo, dirigido por Adolfo Lutz. Foi então que tiveram início suas pesquisas. Trabalhou junto com Oswaldo Cruz e Emílio Ribas no combate à peste bubônica, ao tifo, à varíola e à febre amarela.
Recebeu do governo de Rodrigues Alves a Fazenda Butantan, às margens do Rio Pinheiros, em São Paulo, onde posteriormente viria a se instalar o Instituto Butantan. Foram lá desenvolvidos, com escassos recursos, importantes trabalhos de pesquisa e produção de medicamentos. Os primeiros tubos de soro antipestoso começaram a ser entregues após quatro meses de trabalho.
Em 1903, surgiu o soro antiofídico, desenvolvido a partir do Piroplasma vitalli, parasita no sangue dos cães. Após este evento outros soros foram produzidos no Instituto Butantan. Também foram produzidas vacinas contra tifo, varíola, tétano, psitacose, disenteria bacilar e BCG. As sulfuras e as penicilinas vieram mais tarde. As picadas de aranhas venenosas, escorpião e lacraias deram origem a novos soros. Frequentou por longo tempo o Instituto Pasteur. Também é o fundador do Instituto Vital Brazil, em Niterói.
Vital Brazil tornar-se-ia mundialmente conhecido pela descoberta da especificidade do soro antiofídico, do soro contra picadas de aranha, do soro antitetânico e antidiftérico e do tratamento para picada de escorpião.

A importância da especificidade.

A descoberta de Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos estabeleceu um novo conceito na imunologia, e seu trabalho sobre a dosagem dos soros antiofídicos gerou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o antiofídico polivalente ofereceu à Medicina, pela primeira vez, um produto realmente eficaz no tratamento do acidente ofídico que, sem substituto, permanece salvando centenas de vidas nos últimos cem anos.
Consagrado em congresso científico nos Estados Unidos em 1915, o seu trabalho logo despertou o interesse da Europa, onde se encontrava a vanguarda da pesquisa médica da época, e lhe valeu o reconhecimento mundial. O Instituto Butantan representa um marco na ciência experimental brasileira. Desenvolvendo significativo número de pesquisas de elevado teor cientifico, educando as populações rurais na adoção do tratamento e na prevenção de acidentes ofídicos e criando aquela que foi, possivelmente, a primeira escola de alfabetização de adultos, esse Instituto desempenhou importante papel social na época e tornou-se conhecido e famoso no mundo todo.
[editar]Instituto Butantan
Vital Brazil foi o criador do Instituto Butantan, em São Paulo, que foi instalado em uma fazenda antiga e distante da cidade, comprada pelo governo do estado de São Paulo para que lá funcionasse um laboratório para a produção de vacinas.
O documento de compra da fazenda tem a data de 24 de dezembro de 1899. A partir desse começo precário e difícil, o Instituto cresceu rapidamente. Em 1901 já produzia os soros antipestoso e antiofídico, daí ter recebido o nome de Instituto Serunterápico do Estado de São Paulo. Em 1925, passou a se chamar Instituto Butantan.
O Instituto continua um centro de referência e excelência, em diversas áreas científicas (www.butantan.gov.br).

Instituto Vital Brasil.

Após deixar a direção do Instituto Butantan, em 1919, Vital Brazil foi para o Rio de Janeiro. Apesar de convidado por Carlos Chagas para trabalhar em Manguinhos (renomeada FioCruz), resolveu fundar um novo laboratório, por achar que o Brasil necessitava de mais instituições científicas, onde o estudo e a pesquisa se ocupassem da solução de seus graves problemas.
Fundou, em Niterói, com o apoio do então Presidente do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Raul de Morais Veiga, o Instituto Vital Brazil, o atual Instituto Vital Brazil S. A. (Centro de Pesquisas, Ensino, Desenvolvimento e Produção de Imunobiológicos, Medicamentos, Insumos e Tecnologia para Saúde), em julho de 1919.
As atuais instalações, considerado uma jóia da arquitetura moderna[3], projetadas e construídas por Álvaro Vital Brazil, então com 34 anos, filho do cientista Vital Brazil, um dos grandes nomes da arquitetura moderna brasileira ao lado de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer,inauguradas em 11 de setembro de 1943 com a presença do presidente da República, Getúlio Vargas. Ocupam uma área de 100 mil m² e edificação de 20 mil m², no bairro de Vital Brazil, na cidade de Niterói, RJ.
Sua seriedade, perseverança e dedicação fizeram deste Instituto outro importante centro de pesquisas, único por sua organização em âmbito nacional e reconhecido internacionalmente como estabelecimento científico pelos trabalhos de valor aí realizados (www.ivb.rj.gov.br). Muitos estudantes brasileiros e estrangeiros se iniciaram na carreira de pesquisadores estagiando nos laboratórios desse Instituto, formador de cientistas.

Homenagens.

Em 1951 os alunos da Faculdade de Medicina de Sorocaba (hoje Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP) fundaram o Centro Acadêmico Vital Brazil (CAVB) e a Associação Atlética Acadêmica Vital Brazil (AAAVB), homenageando o sanitarista.
Há na cidade de São Paulo a Avenida Vital Brasil, via mais importante do Bairro do Butantã, zona Oeste da cidade. A avenida termina no acesso à portaria do Instituto Butantan, uma homenagem interessante ao mais ilustre de seus pesquisadores.
O bairro onde situa-se a sede do Instituto Vital Brazil em Niterói chama-se Vital Brazil. Uma importante avenida nesta cidade também chama-se Vital Brazil em sua homenagem.
Na cidade de Campanha, Minas Gerais, a casa onde o cientista nasceu abriga hoje um museu, Museu Vital Brazil. Construída em 1830, com arquitetura do período colonial, telhas feitas a mão por escravos e paredes de pau-a-pique. Ali estão expostos aos visitantes pesquisas, documentos, certidões, fotografias e livros. Inauguração aconteceu em 1988, o local funciona hoje como centro divulgador dos trabalhos e da vida do cientista.
A Casa da Moeda do Brasil expediu uma cédula no valor de Cr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros) cujo anverso era a efígie do cientista Vital Brazil, tendo a esquerda, gravura que representa cena clássica de extração do veneno, tarefa básica para a produção de soros, e o reverso um painel calcográfico mostrando um antigo serpentário, com destaque para a cena de cobra muçurana devorando uma jararaca.
A barca "Vital Brazil" é uma das embarcações em uso pela concessionária Barcas S/A, que realiza o transporte de passageiros entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói.
Pelo Projeto de Lei 1604/2003 do Congresso Nacional, o nome do cientista Vital Brazil entra para o Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, no subsolo da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Um livro biográfico sobre Vital Brazil faz parte da séria “Nomes do Brasil”, que homenageia algumas das principais personalidades do país, como Carmem Miranda e Princesa Isabel.
Vital Brazil dá nome à rodovia BR 267, que liga Juiz de Fora a Poços de Caldas, ambas em Minas Gerais. Com cerca de 200 Km, a estrada foi “batizada” em 1965 (centenário de nascimento do cientista) pelo Presidente da República, Castelo Branco.

Fonte da pesquisa e imagem; http://pt.wikipedia.org/wiki/Vital_Brazil

Avenida; Ministro Laudo Ferreira de Camargo.
Em homenagem ao; Sr.(Min.) Laudo Ferreira de Camargo.


LAUDO DE CAMARGO
Laudo Ferreira de Camargo (Amparo, 17 de abril de 1881 — Rio de Janeiro, 21 de julho de 1963) foi um advogado, magistrado e político brasileiro.

Sua Biografia.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, turma de 1902. Advogou em sua cidade natal até, em 1905, ser nomeado promotor público da comarca de Serra Negra. Em 1908, removido para São José do Rio Pardo quando foi nomeado juiz de direito de Itaporanga em 1910, Cajuru em 1911, São Simão em 1912, Ribeirão Preto em 1915, e Santos em 1922. Mediante nova promoção foi elevado a juiz de direito da capital, em 1927. Sobrevindo o movimento revolucionário de 1930, um dos primeiros atos do novo governo foi mudar a composição do Tribunal de Justiça paulista, forçando alguns magistrados à aposentadoria e nomeando outros sem ligação com o governo do Partido Republicano Paulista. Coube a Laudo de Camargo ser agraciado com um lugar na terceira câmara do citado tribunal. Assim o novo ministro foi empossado no dia 27 de novembro de 1930, no gabinete do presidente Manuel Policarpo.
Foi interventor federal no governo de São Paulo, de 26 de julho a 13 de novembro de 1931.
Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pelo ditador Getúlio Vargas, mediante decreto de 30 de maio de 1932, na vaga resultante do falecimento de Francisco Cardoso Ribeiro, assumindo o cargo em 9 de junho. Foi eleito presidente, de 31 de janeiro de 1949 a 17 de abril de 1951, quando, completando setenta anos, recebeu a merecida aposentadoria.

Fonte da pesquisa; http://pt.wikipedia.org/wiki/Laudo_de_Camargo
Fonte da imagem; http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=149



Avenida; Professor Francisco Morato.
Em homenagem ao Sr. Francisco Antônio de Almeida Morato.



Francisco Antônio de Almeida Morato ou apenas Francisco Morato (Piracicaba, 17 de outubro de 1868 — São Paulo, 12 de maio de 1948) foi um advogado, jurista e político brasileiro.
Foi promotor público e fundador da Ordem dos Advogados de São Paulo, a qual presidiu de 1916 a 1922 e de 1925 a 1927. Foi também membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e professor da Faculdade de Direito de São Paulo, da qual foi diretor entre 1935 e 1938. Na política foi deputado federal pelo estado de São Paulo em 1930 e secretário da Justiça e Negócios do Interior durante a interventoria de Macedo Soares.
Estudou Humanidades no Colégio Moretzsohn, prestando exames preparatórios no Curso Anexo da Faculdade de Direito de São Paulo, na qual matriculou-se em 1884, recebendo o grau de bacharel em 1888.
Em sua terra natal exerceu a profissão de advogado, ocupando também os cargos de promotor público, vereador, inspetor escolar e provedor da Santa Casa de Misericórdia.
Transferindo-se para São Paulo, foi um dos fundadores da Ordem dos Advogados de São Paulo, tendo sido eleito seu primeiro presidente, função que ocupou de 1916 a 1922 e de 1925 a 1927.
Aprovado em concurso, foi nomeado professor substituto da sétima seção da Faculdade de Direito de São Paulo, em 1917. Em novembro de 1918, tomou posse da cadeira e recebeu o grau de doutor. Em outubro de 1922, assumiu a cátedra de Prática do Processo Civil e Comercial.
Na órbita política, foi fundador do Partido Democrático, eleito deputado federal em 1927, tendo sido um dos organizadores da Frente Única de 1932, com destacado papel no Movimento Constitucionalista.
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e presidente do Tribunal de Ética Profissional. Jubilado na cadeira de Direito Judiciário Civil, foi-lhe conferido o título de professor emérito. Após a Revolução, no período de 1932-1933 esteve exilado na França e em Portugal.
No período de 1935 a 1938, foi diretor da Faculdade de Direito de São Paulo. Recusou a presidência do Estado, aceitando porém o cargo de secretário da Justiça e Negócios do Interior na interventoria Macedo Soares.
Seu nome, em homenagem, deu origem a  Avenida Professor Francisco Morato e esta, é uma importante via da cidade de São Paulo. Tem grande importância pois liga a Marginal Pinheiros as Rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, além de ser de uma das rotas para se chegar ao Estádio do Morumbi (via Av. Jorge João Saad) e ao bairro do Campo Limpo. Também dá acesso ao município de Taboão da Serra.


Fonte da imagem: http://voluntariosdepiracicaba.blogspot.com.br/2012/06/do-brilhante-jurista-e-articulador.html
Fonte da pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Ant%C3%B4nio_de_Almeida_Morato


Avenida; Lineu de Paula Machado.
Em homenagem ao; Sr. Lineu de Paula Machado.


Lineu de Paula Machado (Rio Claro, 27 de outubro de 1880 — 28 de setembro de 1942).
Foi um empresário brasileiro, fundador dos Haras São José e Expedictus.
Filho de Francisco Vilella de Paula Machado e Sebastiana Augusta de Mello Franco, está neta do primeiro Visconde de Rio Claro. Fundou em 1906 junto com seu pai o Haras São José e Expedictus.
Casou em 1911 com Celina Guinle e foi pai de Francisco Eduardo de Paula Machado, Cândido Guinle de Paula Machado, Linneo Guinle de Paula Machado e Heloísa Guinle de Paula Machado.
Faleceu em 1942, num desastre aéreo entre Rio e São Paulo, após assistir à vitória de uma égua de sua criação. Teria declarado, após a corrida: Agora já posso morrer.

Fonte da imagem; http://www.ermakoff.com.br/banco/displayimage.php?album=41&pos=10
Fonte da pesquisa;  http://www.harassaojose.com/historico.html

Avenida; Giovanni Gronchi.
Em homenagem ao; Sr. Giovanni Gronchi.
Giovanni Gronchi (Pontedera, 10 de setembro de 1887 — Roma, 17 de outubro 1977) foi um político e terceiro Presidente da República Italiana, eleito em 29 de abril de 1955 (no quarto escrutínio com 658 votos entre 833 possíveis), prestou juramento em 11 de maio de 1955. Terminado o mandato tornou-se Senador vitalício na condição de ex Presidente da República.
Visitou São Paulo em 1958 e, em sua homenagem, foi batizada uma grande avenida entre os distritos do Morumbi e Santo Amaro. Atualmente, é uma das mais importantes artérias de tráfego da capital paulista.

Fonte da pesquisa e imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Gronchi

M.M.D.C. (Miragaia, Martins, Drausio e Camargo).
M.M.D.C. é o acrônimo pelo qual se tornou conhecido o levante revolucionário paulista, em virtude das iniciais dos nomes dos manifestantes paulistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo mortos pelas tropas federais num confronto ocorrido em 23 de maio de 1932, que antecedeu e originou a Revolução Constitucionalista de 1932. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Constitucionalista_de_1932)
Os restos mortais dos estudantes estão sepultados no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo.

Histórico.
Em 1932, o Brasil vivia um período do regime varguista em que era governado sem uma Constituição formal que delimitasse os poderes do presidente da República ou que tornasse claras as diferenças entre os três poderes. Igualmente, não havia Congresso Nacional, assembleia legislativa e câmaras municipais.
Contrários a isso, os paulistas começaram a se movimentar contra a ditadura Vargas, e os estudantes prepararam uma série de manifestações contra Getúlio Vargas, que eclodiram por toda a capital, num clima de crescente revolta, no dia 23 de maio daquele ano. Um grupo tentou invadir a Liga Revolucionária, uma célula da Revolução de 1930, organização favorável ao regime de Getúlio Vargas situada nas proximidades da praça da República.
Os governistas da Liga resistiram com armas e quatro invasores acabaram assassinados:
Mário Martins de Almeida,
Euclides Miragaia,
Dráusio Marcondes de Sousa e
Antônio Camargo de Andrade.
Três pereceram durante o confronto. O quarto morreu algum tempo depois, em virtude dos ferimentos. Um quinto ferido, o estudante Orlando de Oliveira Alvarenga, morreu dali a três meses e, por esse motivo, não teve seu nome associado ao movimento.
As iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo formaram a sigla MMDC, que passou a representar uma organização civil clandestina que, entre outras atividades, oferecia treinamento militar à guerrilha paulista. Seguiu-se ao episódio da Praça da República uma intensa campanha de alistamento voluntário, a 9 de julho, em diversos postos distribuídos pelo Estado, que culminaram na Revolução Constitucionalista de 1932
Atualmente, as iniciais MMDC são o nome de uma rua no Butantã, ao lado da rua Miragaia, da rua Martins, da rua Dráuzio e da rua Camargo, e batizam um colégio situado na Rua Cuiabá, 667, no bairro paulistano da Mooca.



M.M.D.C.A.
Alguns historiadores utilizam a sigla MMDCA em homenagem a Orlando de Oliveira Alvarenga, ferido juntamente com seus colegas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, mas que veio a falecer em agosto de 1932 em razão dos ferimentos. Para homenageá-lo, o governo do Estado criou o "Colar Cruz de Alvarenga e dos Heróis Anônimos" .
Em 13 de janeiro de 2004, foi promulgada a Lei Estadual 11.6582 , denominando o dia 23 de maio como "Dia dos Heróis MMDCA", em homenagem a Orlando de Oliveira Alvarenga, alvejado também em 23 de maio e que veio a falecer em 12 de agosto de 1932.


Avenida Morumbi

   Origem da pesquisa: Wikipédia, a enciclopédia livre.
   A Avenida Morumbi é uma importante via localizada na Zona Sul de São Paulo, no bairro do Butantã, no seu sub-distrito do Morumbi.

   Começa na Avenida Professor Francisco Morato, na continuação da Rua Sapetuba e termina na Avenida Santo Amaro.
   Sua denominação se reporta ao nome do bairro onde se situa, nome este originário de suas origens, onde existiu a Fazenda Morumbi, de propriedade do inglês John Rudge, com plantações do chá-da-índia, por ele introduzido no Brasil.

Em seus endereços mais importantes, se destacam:

-Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo;

-Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, ponto de cultura e lazer;


-Casa da Fazenda, sede da antiga fazenda, tombada pelo Conpresp;

-Capela do Morumbi, pertencente à fazenda e tombada igualmente pelo Conpresp.












Um comentário:

  1. Que belo hjistórico.
    Vocês têm fotografias antigas da Avenida Eliseu de Almeida ou do Rio Pirajussára???

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